25 de maio de 2020

Debate promovido pela Syngenta aponta transformações digitais impulsionadas pelo atual contexto

O cenário desafiador e, ao mesmo tempo, instigante no que toca a evolução da comunicação no setor agrícola, balizou o debate promovido pela Syngenta – empresa associada da Aberje. O encontro virtual reuniu formadores de opinião e influenciadores do segmento para refletir sobre as transformações no modo de se comunicar, dar suporte e interagir com públicos-alvo em tempos de isolamento social. Entre as conclusões, desponta a de que a relação dos negócios e das pessoas com as tecnologias digitais, protagonistas de tantas mudanças, não será a mesma após o restabelecimento de uma nova rotina pós-quarentena.

O bate-papo, permeado por uma franca troca de ideias, trouxe à tona duas facetas das ferramentas digitais. Por um lado, elas mantêm vivo o acesso do produtor rural a informações, capacitação e conhecimentos, por meio das mais diversas interações virtuais. Em um viés complementar, há a extensa gama de serviços digitais disponíveis para auxiliar a gestão remota do campo, flexibilizando a necessidade contínua da presença física nas lavouras, fator de extrema relevância em um panorama de isolamento social.”Os serviços e ferramentas de gestão têm comprovado ainda mais sua efetividade neste momento, pois o produtor é capaz de ter a visão da lavoura à distância, acessando informações estratégicas para tomar as decisões necessárias de forma ágil e certeira. Por meio de imagens de satélite e dados georreferenciados, somos capazes de ofertar ao produtor as melhores soluções, de acordo com a cultura, região e características locais”, avalia Celso Batistella, Gerente de Agricultura Digital da Syngenta, que abriu o debate.

Segundo o especialista, o agricultor está cada vez mais preocupado com a sustentabilidade do negócio, que será ainda mais beneficiada com o avanço, já em curso, da inteligência artificial e do machine learning nos instrumentos aplicados ao campo. “Hoje, quando olhamos para a lavoura, não analisamos mais a extensão macro da área: o detalhamento é feito por hectare, por talhão, por metro quadrado, graças à evolução constante da gestão digital, que aprimora o controle fitossanitário e, ao mesmo tempo, aumenta a rentabilidade do produtor.”

TECNOLOGIA – Para pautar os formatos inovadores aplicados às ferramentas digitais, a Syngenta levou ao debate exemplos de como tem utilizado a tecnologia para se conectar com relevância, com o campo. Para Wellington Ribeiro, Gerente de Marketing e Comunicação, a empresa foi capaz de se adaptar com agilidade, reforçando seu pioneirismo, porque já contava com uma base sólida de investimentos na área digital.

Como exemplo, citou-se a Feira Virtual 360°, que simula a visita completa ao estande da Syngenta, promovendo tecnologias e serviços direcionados aos produtores. O espaço disponibiliza áudio-palestras e avatares de profissionais da empresa detalhando os produtos e serviços. “Este projeto já estava previsto, tanto que gravamos todo nosso estande-modelo antes do isolamento, durante a última edição de uma das grandes feiras do setor. Devido ao contexto, aceleramos o projeto, o que nos permitiu criar um ambiente totalmente virtual, interativo e aberto ao público. Tivemos mais de 19 mil interações em menos de uma semana no ar e cerca de 1,6 milhão de usuários impactados por meio das nossas redes sociais”, destaca.

Outro evento realizado e apontado como exemplo nesta seara foi o Estação Novas Tecnologias, que permitiu aos participantes a imersão em um dia de campo 360°. As 11 sessões para públicos exclusivos contaram com a participação de mais de mil pessoas entre clientes, colaboradores e parceiros, para os quais foram apresentados o portfólio e perspectivas de tecnologias futuras da Syngenta. “Tivemos aproximadamente 1,2 milhão de visualizações em posts do evento e quase 1 milhão de usuários impactados”, acrescenta Wellington.

JORNADA – Seguindo a tendência, a comunicação mercadológica para o campo também tem dado saltos qualitativos devido ao uso inteligente das ferramentas digitais. Com a ascensão da conectividade por parte dos agricultores, a estratégia de ativação tem refinado seu alcance de acordo com o momento da jornada do produtor, alcançando públicos diversos de forma mais personalizada. De acordo com Renata Moya, Gerente de Comunicação Mercadológica da Syngenta, tais recortes refinados têm se mostrado ainda mais importantes no atual momento.

“Nos últimos anos, a relação do agricultor com a internet mudou por completo. Hoje em dia, o campo está muito mais conectado, fato que traz impactos significativos na forma de se comunicar com este público”, explica. “O que estamos presenciando é a aceleração e a democratização da digitalização no mundo, inclusive em nosso segmento. Com isso, o marketing digital tem um papel fundamental e está presente em todas as estratégias de comunicação das marcas, serviços ou ofertas da Syngenta, e é um grande aliado para mensuração da efetividade de nossas iniciativas e projetos. Cada vez mais, o produtor define o que ele quer ver e conhecer, e por isso o desafio das empresas será oferecer projetos inovadores com pioneirismo, como temos buscado fazer”, detalha.

Com este cenário, a empresa realizou uma virada digital na forma de dialogar com o campo. Desde 2018, o marketing da companhia vem apostando cada vez mais nas ações online, mas sempre acreditando na complementação do offline. “É o que chamamos de estratégia oneline”, complementa a executiva.

A última pesquisa “Hábitos do Produtor Rural” da ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio) mostrou que o uso de smartphones entre os agricultores aumentou 44% entre 2013 e 2017. Os celulares também já são a principal ferramenta de acesso à internet. Em 2013, apenas 19% dos entrevistados se conectavam com aparelhos móveis. Em 2017, este número saltou para 81%. “Muitas ferramentas foram utilizadas para concretizar a guinada digital, com destaque para o branded content e content marketing. Além disso, a adoção digital trabalha no timming correto da jornada do agricultor, pensando principalmente em uma entrega de conteúdos relevantes para suas necessidades durante cada micro momento da safra”, finaliza Renata.

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