17 de janeiro de 2017

Preparo e prioridades

Preparo e prioridades

Algumas vezes em palestras em que falo a respeito de processos de aprendizagem de idiomas, pergunto para a plateia quantos tem mestrado, pós-graduação, doutorado e é interessante que muitos, mas muitos mesmo, têm pelo menos um deles.

Esta plateia, normalmente, é composta por executivos competentes e que por algum motivo não falam inglês.

Não quero aqui desmerecer a importância de uma boa formação, cursos de graduação e extensão, sejam eles quais forem, muito pelo contrário, acho que, na medida do possível, tudo que pode ampliar nossa visão no ambiente profissional é muito importante. O que não recomendo é um em detrimento a outro.

Por outro lado, quantas pessoas você conhece que perderam uma promoção porque não tinham uma pós-graduação? Normalmente a resposta é nenhuma. Agora, se eu perguntar quantas pessoas você conhece que perderam uma promoção ou até grandes oportunidades porque não tinham inglês? A resposta é… inúmeras.

Então, por que quando o orientador ou professor de uma pós ou mestrado pede um trabalho que demanda uma força tarefa, noites em claro e fins de semana, dificilmente alguém deixa de fazer?

E quando o professor de inglês dá uma folhinha com 10 questões para “fill in the blanks” para fazer em casa em 3 dias, 99% dos alunos voltam para aula seguinte com a maior cara de pau e dizem que não tiveram tempo?

Sabemos que a dedicação para aprender o idioma é um processo a longo prazo e, infelizmente, 2 aulas de 1:15 horas por semana não vão resolver o “problema” de uma hora para outra.

As pessoas me perguntam muito qual a melhor escola, a melhor metodologia, se e-learning funciona, se imersão no Brasil ou no exterior funcionam. Em todas estas perguntas, a dúvida intrínseca, a pergunta que está realmente sendo feita é: Qual dessas saídas será responsável pelo meu desenvolvimento e o que elas podem fazer por mim?

Aí tenho que partir para algo que soa meio clichê, mas uma grande verdade: Você é responsável pelo seu desenvolvimento e a grande diferença em qualquer que seja a escola, site ou metodologia é o aluno.

Tanto que você conhece pessoas que tiveram aulas nas “melhores escolas” durante anos e se desenvolveram pouco e outras que sequer foram a uma escola e aprenderam sozinhos. Qual a diferença entre eles? Sem querer ser repetitivo, mas já sendo, a diferença é aprender com propósito, vislumbrando a utilidade prática, acima de tudo.

Portanto, se o idioma é uma prioridade de desenvolvimento, pois é útil e necessário, trate sua aprendizagem como tal.

Inglês fez parte de suas promessas de final de ano?

Então vamos arregaçar as mangas! 2017 já começou!

Feliz Ano Novo!

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