26 de fevereiro de 2020

Volvo lança App ‘Eu Rodo Seguro’, que alerta para os trechos mais perigosos em BRs

O Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) desenvolveu o aplicativo Eu Rodo Seguro, ferramenta de gestão de risco de acidentes nas rodovias federais brasileiras.  O Eu Rodo Seguro é uma evolução do Portal Atlas da Acidentalidade no Transporte e tem como objetivo contribuir com a redução do número de mortos e feridos. O App integra as ações que celebram os 40 Anos de atuação da Volvo no Brasil, empresa associada da Aberje.

De acordo com dados da edição de 2019 do Atlas da Acidentalidade no Transporte, em 2018 foram registados 69.229 acidentes que deixaram 76.555 feridos e 5.271 mortos nas rodovias federais brasileiras.  O número corresponde a um média de 14,4 por dia. “O aplicativo é mais uma contribuição do PVST à sociedade”, destaca Carlos Ogliari, vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos da Volvo na América Latina. “É uma forma de reforçar nosso compromisso social de gerar prosperidade, indo além de produtos e serviços, alinhado à Visão de Segurança do Grupo Volvo, de buscar um futuro com Zero Acidentes envolvendo veículos da marca”.

“São números muitos altos. E baixar esses números depende de cada um de nós, das nossas atitudes no trânsito. O aplicativo auxilia empresários do setor de transporte e motoristas a ter uma gestão mais segura da viagem”, argumenta Alexandre Parker, diretor de Responsabilidade Corporativa e Institucional da Volvo. 

ALERTAS – O App Eu Rodo Seguro emite alertas sonoros quando o motorista estiver se aproximando dos trechos com maior risco de acidentes nas rodovias federais brasileiras. “É uma ferramenta que ajuda o motorista a adotar um estilo de direção preventivo e a chegar ao destino em segurança, uma vez que o sinal de alerta é um aviso para que redobre a atenção nos trechos de periculosidade alta e moderada.  Agindo dessa forma, todos contribuem para evitar acidentes e salvar vidas”, diz Anaelse Oliveira, coordenadora do PVST.

Os dados do Atlas apontam que os trechos das rodovias federais com o maior número de mortos e feridos do País encontram-se nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Em comum, os trechos com maior índice de periculosidade são próximos a cidades e com fluxo de pedestres. 

O pior trecho em número de acidentes e mortos do Brasil fica no município de São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. A região está no topo da lista de acidentes graves desde que o Atlas da Acidentalidade no Transporte começou a ser editado, há cinco anos. Só em 2018, foram registrados no município 721 acidentes que deixaram 15 mortos e 754 feridos entre os km 204 e 213 da BR 101, e mais 283 acidentes com 4 mortos entre os km 0 ao 9 da BR 282 que também passa pela cidade.  Outro trecho de alto risco fica em Guarulhos, entre os km 212 e 221 da BR 116. No ano passado, foram registrados no local 376 acidentes com 20 mortos e 400 feridos.

ATLAS – O Atlas da Acidentalidade no Transporte é o mais completo diagnóstico dos acidentes nas rodovias federais brasileiras.  Aponta os locais com maior número de mortos e feridos (leves ou graves), as principais causas, as mais letais, e os dias e horários da semana com maior índice de acidentes.

De acordo com o Atlas, o comportamento inseguro é o principal motivo de acidentes nas rodovias. E a falta de atenção lidera disparado a causa de mortes e ferimentos em acidentes de trânsito. É, sozinha, responsável por cerca de 40% dos acidentes.  As outras causas mais letais são excesso de velocidade e desobediência à sinalização.   

Para usar o App, antes de sair de viagem, o motorista deve indicar sua origem e destino e clicar na lupa para traçar a rota. Feito isso, o aplicativo vai apontar os trechos de risco grave e moderado, e emitir alertas sonoros toda vez que o veículo estiver se aproximando de um desses locais.

O Eu Rodo Seguro é gratuito e está disponível para os sistemas Android e IOS, nas lojas Google Store e Apple Store. Trabalha em conjunto e paralelamente com o navegador GPS utilizado pelo motorista e funciona offline.

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